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Humanos 🐾
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A cão-terapia surgiu à partir da Terapia Assistida por Animais (TAA) e essas terapias têm como objetivo a inserção do animal na vida de pacientes em tratamento para que ele se torne parte do processo de cura e melhora dos quadros de pacientes que sofrem com depressão, Alzheimer e até ajudar crianças que possuem autismo.
SOBRE O BLOG
Nosso blog tem como objetivo mostrar o que é a cão-terapia e como ela pode ser uma forma de terapia inovadora, em parceria com um acompanhamento profissional, para isso visitamos o instituto Cão Vida Lui, que realiza essa terapia em hospitais na cidade de Fortaleza - CE.
Colaboradoras: Lara Ferreira, estudante de Jornalismo
Letícia Medeiros, estudante de Jornalismo
SOBRE A CÃO TERAPIA
Este tipo de terapia tem sido usada para tratar pessoas que sofrem de diferentes problemas, entre eles, distúrbios emocionais e comportamentais, como TDAH, estresse, ansiedade ou depressão; vícios ou alterações psíquicas e neurológicas, como a doença de Alzheimer, também para distúrbios do espectro autista, doenças venéreas como a AIDS ou com pessoas dependentes e idosas.
Um exemplo da Cão Terapia em Fortaleza é o instituto Cão Vida Lui, que proporciona desde 2011, a cão terapia especializada para crianças, ou visitas especializadas em hospitais, para crianças em tratamento. As atividades do instituto são usadas na psicologia, na fisioterapia e na fonoaudiologia.
À partir de um projeto de cuidados paliativos no Centro Pediátrico do Câncer (CPC) pela Universidade de Fortaleza (Unifor), Giselle Maranhão, 52, realizou um projeto de cão-terapia, levando os cães para o Centro. “Eu sempre tive cães, cresci com eles e eles sempre foram uma companhia em momentos de alegria e tristeza”, declara.
É importante entendê-la como um complemento das terapias clínicas, não como uma substituta ou alternativa para outros tratamentos convencionais. Ela deve ser supervisionada e dirigida por profissionais de saúde ou educação. É necessário um trabalho interdisciplinar para obter os resultados esperados.
O papel da cão-terapia
Em atendimentos especializados, o cão-terapeuta entra na atividade especializada. dependendo do problema abordado. “Uma pessoa que tenha sofrido, por exemplo, uma hemiplegia e eu quero que ela levante o braço, posso pedir para que ela levante o braço ao jogar uma bola, fazendo a atividade de levantar o braço para jogar a bola para o cachorro. Então, ela está trabalhando a parte motora com o cão”, exemplifica Giselle Maranhão.
Além disso, também existe a atividade assistida para cães-terapeutas, com a realização de brincadeiras o instituto visita hospitais para que as crianças internadas tenham uma interação com o cão, fora de seu quarto. “As crianças sempre perguntam quando vai ser o dia do cachorro, pois muitas delas saem do apartamento apenas para verem os cães”, completa a Psicóloga Aline Garcia, 29
LUGARES
ONDE O
INSTITUTO
ATENDE
COMO SE TORNAR UM
CÃO-TERAPEUTA
Segundo Giselle Maranhão, não existem pré-requisitos de tamanho ou raça para ser um cão-terapeuta, procura-se raças que não sejam mistificadas, “Pitbull, Rottweiler, Pastor Alemão, são cães que têm uma herança de guarda e pode ocorrer um acidente, por isso não utilizamos essas raças. O que nós mais utilizamos é o Golden Retriever, Pastor Australiano e o Spitz Alemão”.
Após o cão ser escolhido para ser um terapeuta, ele deve ser treinado desde cedo, começando com a sensibilização. À partir do quadro vacinal completo, se inicia uma intensa socialização com o adestramento. “Porque um cão terapeuta deve ter um comportamento associado à um bom adestramento e à socialização, é necessário associar esses requisitos para que o cão consiga ser mesmo um terapeuta”, conclui Giselle.